O senador Jorge Seil (PL-SC) usou a tribuna do plenário, nesta segunda-feira, dia 4, para mais uma vez, exigir respeito às atribuições do Congresso Nacional, que por duas vezes, já decidiu criminalizar o porte de drogas, seja qual for a quantidade.
O discurso do senador catarinense foi pontual, visto que a descriminalização de drogas para o uso pessoal, voltará a ser pautado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, dia 6.
“Qual é o papel do Parlamento brasileiro diante de tantas interferências e atropelos na nossa função que é legislar? É preciso respeitar os milhões de brasileiros que nos escolheram para decidir por eles. Ninguém no Supremo foi eleito para representar o povo, que é contra a liberação das drogas”, disse.
Seif elencou países como o Uruguai, por exemplo, onde a droga foi descriminalizada, aumentando ainda mais a violência e o tráfico, além do número de dependentes.
“A população brasileira já disse não às drogas, além desse parlamento dizer não para as drogas, além do relatório das Nações Unidas sobre droga e crime, dizendo que onde se legalizou houve aumento de da violência e a criminalidade não reduziu. Nenhum país que liberou droga conseguiu redução no consumo de droga ou nenhum índice positivo para a segurança pública”, destacou.
Para Seif, a liberação das drogas, além de aumentar a violência e mortes, pode colapsar ainda mais os serviços de saúde, como também injetará dinheiro direto na veia do crime organizado, do PCC, do Comando Vermelho e de outras facções que certamente ficarão ainda mais poderosas.